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quinta-feira, agosto 04, 2011

DIFERENÇA DE CRIACIONISMO, FIXISMO E EVOLUCIONISMO



Se analisar tanto o evolucionismo quanto o criacionismo ambos usa dois tipos de conhecimentos, o científico e metafísico. Não existe, portanto empirismo puro em nenhuma delas. No evolucionismo se utiliza o naturalismo filosófico, que seria o componente não científico ligado ao evolucionismo. Muitos dizem que o criacionismo, referido na Bíblia, no Livro do Gênesis, defende que os seres vivos foram criados por uma entidade divina, num único ato de Criação e com as mesmas características dos seres vivos atuais. A diversidade biológica é vista como uma evidência de que o Criador terá planejado cada espécie com um determinado fim, sendo estas perfeitas e imutáveis, o que seria o conceito fixista. Mas o criacionismo realmente é fixista? Realmente não. O criacionismo entende que o termo de espécies mencionado na bíblia não significa o mesmo termo de “espécie” utilizado hoje na Taxonomia biológica.

Segundo o criacionismo no contexto bíblico o termo espécie significa um tipo básico que hoje abrangeria espécie, gênero e até família, sendo o conceito espécie bíblico tem um significado muito mais abrangente do significa do termo espécie usados pela biologia. O fixismo é uma idéia que não existe mais, acreditar que toda biodiversidade atual provêm de uma criação original que não sofreu mudanças, não faz sentido, houve variação continua havendo variação, mas dentro de limites. A evolução diz da variabilidade sem limites numa única árvore, começando num ancestral comum e depois se ramifica. No criacionismo seria uma floresta de árvores onde há variação, mas não existe uma única origem, e sim vários seres, tipos básicos (o que chamamos de espécies com DNA matriz) através dos quais realmente houve variação. Seria uma microevolução podem ser observados diretamente, os criacionistas concordam que esta ocorre, mas não macroevolução. De alguma forma criacionismo não discorda de tudo na teoria de Darwin, a seleção natural, por exemplo, é um processo real e explica bem certos tipos limitados de variação mudanças em pequena escala de fato temos inúmeros exemplos para isso. Ela só não se encaixa bem ao tentar explicar o que Darwin achava que poderia , a complexidade real da vida. Tem-se o bico do tentilhão, e tem-se o próprio tentilhão uma mudança pequenina na forma do bico (microevolução) versus a origem do próprio organismo (macroevolução), o problema principal para a biologia é entender exatamente onde a seleção natural funciona e onde não funciona.

Fonte: http://nar.oxfordjournals.org/content/23/4/689.short

Dr. Michael J. Behe (professor-adjunto de bioquímica da universidade de Lehigh, Pensilvânia)

http://www.scb.org.br/ Dr. Nahor Souza Jr.

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